quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Bagulho... Tô fora!

   Toda vez que converso com essa juventude sobre assuntos polêmicos, percebo que existe um padrão. Quando o assunto é crime, muitos deles alegam que conhecem alguém ou tem um familiar que já foi preso por algum delito; se o papo for religião, é confusão na certa, já que são poucos os que respeitam a escolha religiosa dos outros; sexo então, o erro mais comum é que não valorizam a qualidade, só a quantidade. Até aí tudo bem! Para a galera na faixa etária do Ensino Médio, isso pode até ser considerado normal. Mas o assunto que gera o debate mais sério e dividido é o que trata sobre a liberação do uso da maconha (cannabis sativa).
   Deixarei neste post a minha opinião a respeito, e logo de cara já digo: Não sou a favor dessa liberação. Acho que não daria certo, pois não existe uma estrutura confiável para viabilização do uso de nenhum tipo de entorpecente no Brasil. Se o usuário sofrer uma overdose, não terá o devido atendimento, a ambulância pode não chegar, o que é muito comum de acontecer, e aí? O cara vai morrer, o que também é muito comum  de acontecer no mundo dos viciados. Esse é só um dos problemas, já é difícil convencer um filho sobre os malefícios do uso de cigarros e bebidas, imaginem a maconha liberada, como proibir se o governo autoriza legalmente? É uma questão complexa demais e deve ser revista com mais responsabilidade.
   Acho interessante como é tão fácil reunir centenas de pessoas para as anuais marchas da maconha. Por que não fazem a marcha da saúde, ou a marcha pelo estudo, ou melhor, a marcha pelo útil, já que não existe coisa mais inútil que uma passeata de viciados pedindo para fumar.

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